12 de janeiro de 2009

Um brinde às Novas Amizades

Quando uma relação acaba é necessário reforçar algumas relações já existentes, renovar outras e construir novas. Tô nessa fase. Estar solteira tem rendido novas amizades e novos hábitos. Nada mais natural.

O engraçado dessa fase de reconstrução é o olhar preocupado e curioso de nossos pais.

Minha mãe, por exemplo, vive trocando o nome de todas as minhas amigas e lugares que frequentamos.

Diz ela que é muita informação para uma mente cansada e com o velho habito de me ver pra cima e pra baixo com o ex-namorado.

Digo para ela que é melhor se atordoar com novos nomes e lugares do que se preocupar com um isolamento ou solidão, com o que ela acaba por concordar.

Nem todos os pais têm essa sorte. Uma amiga de minha mãe está passando por essa fase agora. Sua filha, de 31 anos, terminou um relacionamento de mais de 3 e estava reclusa em casa, numa tristeza infinita. Por um desses acasos da vida, acabou comentando com a minha mãe a sua situação, numa espécie de desabafo ou pedido de socorro, já que sabia da minha existência.

Fato é que depois de algumas semanas tentamos tirar a menina de seu casulo. Maria realmente é mais fechada, tímida mesmo, e é claro que ainda carrega um pouco de tristeza pós-término. Contou-me que todas as suas amigas casaram ou estão namorando. Me senti em casa, talvez por isso tenhamos nos dado tão bem.

Optei logo por um programa mais agressivo.

Fomos para a Night. Comigo é tratamento de choque!!!

Dançamos, conhecemos gente nova e colocamos a roda da vida pra girar.

Porque a vida é assim, tem que seguir em frente porque o mundo não para pra ninguém chorar.

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